sexta-feira, 29 de abril de 2011

1º. DE MAIO DIA DOS TRABLHADORES

DIA DO TRABALHADOR NO BRASIL:

Até o início da Era Vargas (1930-1945) certos tipos de agremiação dos trabalhadores fabris eram bastante comuns, embora não constituísse um grupo político muito forte, dado a pouca industrialização do país. Esta movimentação operária tinha se caracterizado em um primeiro momento por possuir influências do anarquismo e mais tarde do comunismo, mas com a chegada de Getúlio Vargas ao poder, ela foi gradativamente dissolvida e os trabalhadores urbanos passaram a ser influenciados pelo que ficou conhecido como trabalhismo.

Os trabalhadores gráficos do Recife estiveram organizados em defesa da categoria durante todo transcorrer do século 20. A sua primeira associação foi fundada pelos tipógrafos, Júlio Hacen e Antônio de Jesus, em 1891 e recebia o nome de “União Typographica”. Sucederam-se a “Conciliação e Abrigo dos Artistas Gráficos de Pernambuco”, em 1901; “União Syndicalista dos Artistas Gráficos de Pernambuco, em 1928; “Associação Mútua dos Linotipistas de Pernambuco, em 1931; até o “Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas do Recife”, fundado em 1934 e que permanece a frente da categoria.

Até então, o Dia do Trabalhador era considerado por aqueles movimentos anteriores (anarquistas e comunistas) como um momento de protesto e crítica às estruturas sócio-econômicas do país. A propaganda trabalhista de Vargas, sutilmente, transforma um dia destinado a celebrar o trabalhador no Dia do Trabalhador.

Tal mudança, aparentemente superficial, alterou profundamente as atividades realizadas pelos trabalhadores a cada ano, neste dia. Até então marcado por piquetes e passeatas, o Dia do Trabalhador passou a ser comemorado com festas populares, desfiles e celebrações similares. Atualmente, esta característica foi assimilada até mesmo pelo movimento sindical que Infelizmente também é a nossa realidade que não temos muito a Comemorar, as nossas campanhas salariais têm sido trágicas, muitos Patrões fazem o que querem com os Trabalhadores Gráficos sem haver qualquer reação daquele que nos representam, não por nossa culpa, mas pela falta de capacidade e de mobilização e de leitura da conjuntura da direção do SINGRAF-PE, quando falamos em conjuntura não estou falando da macro conjuntura mais de uma conjuntura local pela base.

A direção do nosso sindicato não tem se empenhado buscar alternativas de pressão para mesa de discussão pré negociação.
Alguns que tem base ou que é funcionário de alguma Gráfica, Mal fazem a leitura do que acontece dentro das empresas em que trabalham.
Por outro lado foi dado credito demais para a direção do sindicato patronal, achando que o Sindicato patronal é amigável, os coitadinhos não tem Recursos, conversa fiada que parte da direção engole pura falta de leitura dos embates históricos que sempre foi travado com os patrões.
E por fim a falta de planejamento, das negociações coletivas, feita por uma só cabeça sem disposição de buscar alternativas de luta, vive a joga a culpa na categoria que não reage, esses Diretores do Sindicato se é que podemos chamar de Diretores querem Inverter os papeis, ele que tem que ir a luta e não esperar a reação da categoria oprimida pelos patrões que se aproveitam do seu capital e da alta rotatividade empregatícia que existe em nossa categoria para impor constantes ameaças aos trabalhadores.
Enquanto outros Sindicatos conquistam reajustes bem acima da infração nós teremos que nos conforma com menos de 1% de aumento salarial por ano.
Os Trabalhadores Gráficos de Pernambuco Nuca Fugiram da Luta o que Falta é um Sindicato que cumpra e assuma o seu Papel diante das dificuldades existentes.
Não podemos nos conforma com os discursos demagogos que ouvimos, precisamos busca mudanças para que um dia possamos ter o que comemora.